- 28 Mar 2024, 20:30
#128217
A escritora norte-americana Helen Keller, é a pessoa surdo-cega mais famosa da história, mas para isso, superou inúmeras barreiras referentes a suas deficiências. No Brasil, os cegos enfrentam diversas dificuldades semelhantes às de Keller no processo pedagógico, pois a inclusão educacional destes ainda é realizada de forma insuficiente. Com efeito, a desconstrução da desigualdade social, bem como da omissão do Estado são iniciativas capazes de fazer com que o problema seja tratado com a devida importância.
Primeiramente, a desigualdade social motiva os desafios para a inclusão de deficientes visuais na educação. Nesse sentido, o renomado romancista e ativista dos direitos humanos francês, Victor Hugo, exprime que, “o progresso roda constantemente sobre duas engrenagens, faz andar uma coisa esmagando sempre alguém”. De fato, enquanto há avanços na educação, os cegos não são inclusos e são deixados para trás, pois sem a disponibilidade de livros escritos em braille e outras opções de acessibilidade em escolas e faculdades , esse indivíduo permanecerá excluído. Dessa forma, com a desigualdade social vigente, uma educação decente para os deficientes visuais sempre será um desafio.
Em segundo lugar, a omissão estatal fomenta a exclusão de cegos no ambiente acadêmico. Desse modo, a Constituição Federal de 1988, garante o direito à educação para todos, sendo este um dever do Estado. Contudo, o Estado brasileiro não cumpre este papel, já que de acordo com uma pesquisa publicada em 2023 pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, é preciso dar mais atenção à inclusão de estudantes com deficiência visual, porque os supracitados continuam enfrentando empecilhos na escola e faculdade. Assim, enquanto a desmobilização estatal for a regra, uma formação educacional de cegos bem sucedida será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para valorizar a formação acadêmica de deficientes visuais. Nessa perspectiva, o Ministério da Educação – responsável por promover ensino de qualidade no país – deve desconstruir a desigualdade social sofrida por cegos no processo educacional, por meio de políticas públicas, como maior integração de livros didáticos escritos em braille em escolas e universidades, bem como outras ferramentas de acessibilidade capazes de diminuir as dificuldades enfrentadas na hora do estudo. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão do Estado e de garantir que o Brasil seja uma nação solidária, igualitária e, de fato, inclusiva.
Primeiramente, a desigualdade social motiva os desafios para a inclusão de deficientes visuais na educação. Nesse sentido, o renomado romancista e ativista dos direitos humanos francês, Victor Hugo, exprime que, “o progresso roda constantemente sobre duas engrenagens, faz andar uma coisa esmagando sempre alguém”. De fato, enquanto há avanços na educação, os cegos não são inclusos e são deixados para trás, pois sem a disponibilidade de livros escritos em braille e outras opções de acessibilidade em escolas e faculdades , esse indivíduo permanecerá excluído. Dessa forma, com a desigualdade social vigente, uma educação decente para os deficientes visuais sempre será um desafio.
Em segundo lugar, a omissão estatal fomenta a exclusão de cegos no ambiente acadêmico. Desse modo, a Constituição Federal de 1988, garante o direito à educação para todos, sendo este um dever do Estado. Contudo, o Estado brasileiro não cumpre este papel, já que de acordo com uma pesquisa publicada em 2023 pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, é preciso dar mais atenção à inclusão de estudantes com deficiência visual, porque os supracitados continuam enfrentando empecilhos na escola e faculdade. Assim, enquanto a desmobilização estatal for a regra, uma formação educacional de cegos bem sucedida será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para valorizar a formação acadêmica de deficientes visuais. Nessa perspectiva, o Ministério da Educação – responsável por promover ensino de qualidade no país – deve desconstruir a desigualdade social sofrida por cegos no processo educacional, por meio de políticas públicas, como maior integração de livros didáticos escritos em braille em escolas e universidades, bem como outras ferramentas de acessibilidade capazes de diminuir as dificuldades enfrentadas na hora do estudo. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão do Estado e de garantir que o Brasil seja uma nação solidária, igualitária e, de fato, inclusiva.