De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, na atual realidade brasileira, não há o cumprimento dessa garantia, principalmente no que diz respeito a preservação ambiental dos biomas brasileiros. Logo, são necessárias medidas a fim de amenizar esse impasse, que dentre as principais causas estão o desmatamento e a negligência estatal.
Sob essa perspectiva, convém enfatizar que o desflorestamento apresenta muitos desafios para a solução do problema. Segundo o relatório do Atlas da Mata Atlântica, o desmatamento na mata atlântica cresceu 27,2% em 2018 e 2019. Sob esse viés, é possível perceber que o desmatamento cresceu consideravelmente, isso acontece devido à sociedade desmatar o ecossistema e não receber a punição necessária. Dessa forma, é inaceitável que em pleno século XXI tal problema ainda persista.
Ademais, o descaso governamental é mais um dos fatores que agravam a problemática. Nesse contexto, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe, mostra que os registros de focos de incêndio de janeiro a agosto de 2019 foram os maiores em 7 anos. No entanto, é notório que isso ocorre em razão do descaso estatal, pois o governo não dá a atenção necessária e não separa muitas verbas para a proteção da fauna e flora.
Portanto, indubitavelmente é preciso conter o avanço do desmatamento nos biomas. O governo -Orgão responsável pela distribuição dos recursos economicos - deverá promover o reflorestamento das áreas desmatadas, por meio de aumento nas verbas separadas para o meio ambiente, a fim de preservar os biomas brasileiros. Feito isso, só assim o direito garantido pela Constituição Federal será enfim alcançado.
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