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Por Kaicfabio41
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A telenovela brasileira “Chiquititas” retrata as dificuldades de adolescentes a serem adotados no orfanato. Em síntese, a telenovela condiz com a atual realidade brasileira, na qual não se tem valorizado a promoção da cultura de adoção no Brasil, possibilitando o distanciamento dessa prática adotiva. Assim, é preciso refletir não só sobre a demora do processo seletivo adotivo, que é uma das causas desse problema, como também a falta de visibilidade da adoção.
Nesse sentido, acredita-se que a lentidão para o processo seletivo do sistema de adoção contribui para a adversidade em discussão. De acordo com a matéria do telejornal da UOL, o “processo para adoção é no máximo seis meses”. Dessa forma, é perceptível a retardação para a conclusão da adoção, devido à seletividade padronizada pelos mesmos padrões, que prejudica aqueles que continuam no orfanato. Tal estereótipo precisa ser desconstruído para que haja equidade no processo seletivo adotivo.
A partir dessa ótica, vale ressaltar a invisibilidade cultural da adoção, que é uma das principais barreiras para esse público em foco. Segundo a escritora brasiliense Djamila Ribeiro, ela afirma que para se atuar em uma situação deve-se antes de tudo tirá-la da invisibilidade. Dentro dessa lógica, é triste a existência da exclusão dessa parcela social que não tem sido devidamente valorizada. Sendo assim, é fundamental construir a valorização da adoção que passa despercebida pela sociedade.
Portanto, é essencial que o governo mitigue os desafios supracitados. Para isso, o Ministério dos Direitos Humanos - órgão responsável por promover políticas públicas para a inclusão de grupos minoritários - deve implementar um sistema de adoção eficiente em relação aos empecilhos enfrentados anteriormente, por meio da inserção das mídias sociais para o entendimento do conhecimento adotivo. A fim de atenuar os desafios enfrentados para a promoção da cultura de adoção no Brasil, para que assim não ocorra o que aconteceu em “Chiquititas”: a exclusão daqueles despadronizados.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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