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Por JuliaF21
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Desde a antiguidade, todos os povos, como hindus, egípcios, persa, hebreus, gregos e romanos, praticaram o instituto da adoção, acolhendo crianças como filhos naturais no seio das famílias. Na realidade brasileira, tal premissa sofre dificuldades de efetivação na cultura de adoção no Brasil, visto que é um processo demorado e complicado. Com isso, emerge um problema sério em virtude da negligência governamental e da lenta mudança na mentalidade social.
Diante desse cenário, em primeiro plano, é preciso atentar para a negligência estatal presente na questão. Segundo o filósofo contratualista John Locke, "Os cidadãos cedem sua confiança ao Estado, que, por outro lado, deve garantir os direitos básicos a eles". Entretanto, para que a sua premissa seja aplicada e os direitos das crianças e adolescentes sejam assegurados, o Estado deve tornar o processo de adoção menos burocrático e mais rápido, visto que quanto mais demora, menor a chance de algumas crianças serem escolhidas para a adoção.
Além disso, outro fator influenciador é a lenta mudança na mentalidade social. "O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles". A afirmação atribuída à filósofa francesa Simone de Beauvoir, pode facilmente ser aplicada aos desafios para a promoção da cultura de adoção no Brasil, já que mais escandalosa do que a ocorrência dessa problemática é o fato da população se habituar a essa realidade. Dessa maneira, para que sua premissa seja aplicada, há a necessidade de quebrar o estigma atribuído às crianças de idade superior à 10 anos, visto que a preferência de muitos adotantes se reduz a crianças pequenas e de colo, privando outras de desfrutarem do seio familiar pelo receio de muitos casais em adotar uma criança ou adolescente com personalidade formada.
Portanto, faz-se necessário intervir sobre o problema. Para isso, o Estatuto da criança e do adolescente (ECA), em parceria com o Ministério da família, deve incentivar o processo de de adoção de crianças maiores de 10 anos, por meio de campanhas e palestras que mostrem que crianças e adolescentes em idades avançadas também merecem fazer parte de uma família, tão quanto uma criança pequena. Tal ação pode ainda ter um momento de contato entre adotantes e futuros adotados para estimular o estreitamento de laços. Paralelamente é preciso intervir sobre a Negligência governamental presente no problema. Dessa forma, será possível promover a cultura de adoção no Brasil.
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