Na música "Diaba" da cantora Urias, a artista se autodenomina o oitavo pecado capital, usando a lógica dos sete pecados para mostrar como as pessoas LGBT são vistas pela sociedade como monstros, não por escolha delas, mas por imposição. Diante disso, mostrasse que o que a vocalista passa em sua canção não é diferente do que esses indivíduos passam na contemporaneidade brasileira, assim dificultando a proteção dessa população, com isso, tais fatores contribuem para a continuidade dessa problemática, sendo eles o Preconceito e a Desigualdade.
De início, cabe mencionar que a descriminação se manifesta de forma perpétua na defesa dessa comunidade. Nesse sentido, de acordo com o Artigo 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), garante que todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente declaração, No entanto, essa garantia nem sempre se concretiza quando se diz respeito a opressão que eles vivem no dia a dia. Em vista do que foi mencionado, sabe-se que a carência de segurança pública é precária do estado brasileiro, fazendo com que essa minoria se sinta insegura ao sair nas ruas, ir para seus trabalhos, assim fazendo se sentirem inferiores. Logo é necessário que tal falha seja reparada.
Além disso, é cabível pontuar que a desigualdade social intensifica a falta de cuidado com esse grupo social. Nessa perspectiva, de acordo com a filósofa Hannah Arendt: " A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos". Todavia, a visão de Hannah não acontece na prática, porque são poucos os benefícios para os LGBT no âmbito brasileiro. Em vista do que foi mencionado, sabe-se que esse grupo não são visto como membros da sociedade que merece ter direitos, como o de moradia, casamento, trabalho e outros, assim fazendo com que se sintam oprimidos e diferentes, e assim tem-se uma sociedade desprovida de inclusão. Desta forma, a persistencia das desigualdades aprofunda a vulnerabilidade dos individuos e perpétua o problema.
Portanto, medidas são necessárias para combater as lacunas referentes as barreiras para a proteção da comunidade lgbt no país. Sendo assim, cabe ao Ministério da Cidadania, órgão responsável por garantir acesso a direitos basicos, deve elaborar planos e políticas públicas voltadas à inserção de uma sociedade justa e igualitária, como projetos nas escolas sobre respeito e inclusão, por meio de especialistas como psicologos, para tentar acabar com a visão que muitos tem das pessoas lgbt, e também criar leis que proibem qualquer tipo de opressão ou violencia para essa comunidade. Assim, tal ação tem por finalidade não só remediar o preconceito, mas também a desigualdade, logo assim poderemos ter um Brasil mais justo e unido.