Conforme a pensadora Djamila Ribeiro, o primeiro passo para resolver uma questão é tirá-la da invisibilidade. No Brasil, a proteção de crianças e adolescentes em meios digitais ainda enfrenta diversos obstáculos, como a exposição ilegal e ao acesso a conteúdos prejudiciais. Essa realidade se deve, principalmente, à negligência estatal e ao silenciamento midiático que contribuem para a naturalização dessas violações na sociedade.
Em primeiro lugar, é lícito postular que a negligência do Estado, no que tange ao direito no artigo 5° da constituição ainda é falho, visto que, apesar do ECA - Estatuto da Criança e Adolescente - garantir proteção, o poder público ainda falha na fiscalização de conteúdos inadequados e na regulamentação de plataformas digitais, expondo esse grupo vulnerável a diversos riscos, assim como a insuficiência de investimentos estatais na educação digital e segurança online contribui diretamente para a fragilidade desses cidadãos nas plataformas virtuais.
Em segundo lugar, a falta de reconhecimento sobre as ilegalidades na internet causam vários desastres, ou seja, como a pedófila ou discursos de ódio. Segundo Steve Jobs, a tecnologia move o mundo, entretanto, embora tenha ideias, no país ela não está se concretizando na visão idealista. Ademais, é importante destacar que a ausência de empatia se agrava pela sensação de impunidade e anonimato, diversos casos de ataques virtuais como cyberbullying, tem afetado a saúde mental de muitos jovens.
Diante do exposto, é evidente que ações concretas precisam ser adotadas. Portanto, o Ministério da Segurança junto com as redes sociais devem promover campanhas conscientizando o uso adequado dos meios digitais, em parceria com escolas e influenciadores, para assim, o recado seja passado se forma consciente, garantindo a segurança. Por fim, será possível combater e assegurar a proteção da população no Brasil.