- 06 Jul 2023, 14:52
#118736
Para a filósofa francesa Simone de Beauvoir “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. Ao observa-se o atual cenário brasileiro, é possível relacionar a ideia da estudiosa com os desafios para a superação da insegurança alimentar, a qual, muitas vezes naturalizada pela coletividade, infelizmente, não recebe a atenção adequada. A partir disso, convêm pontuar a desigualdade social e a negligência governamental como potencializadoras do revés.
Nesse contexto, é imprescindível analisar que a assimetria social contribui na perpetuação desse quadro. Segundo Betinho, sociólogo brasileiro, o desenvolvimento humano só será efetivado quando a sociedade civil afirmar a igualdade como ponto crucial. Entretanto, a má distribuição dos alimentos essenciais para as refeições diárias, evidencia barreiras para a efetivação desse princípio no Brasil, tendo em vista que grande número de indivíduos — por conta dos baixos valores salariais que possuem, dificuldades com a escassez de transportes até os centros de abastecimentos ou condições climáticas, a exemplo da seca — não têm acesso à nutrição.
Ademais, a incapacidade governamental torna-se agravante do impasse. Sob a perspectiva do intelectual francês Durkheim é dever do Estado gerenciar questões ligadas ao progresso coletivo. Todavia, essa máxima destoa da realidade, fato que se materializa na quantidade insuficiente de políticas públicas com o propósito de democratizar a segurança alimentar — através da permanência de programas solidários às famílias desfavorecidas economicamente, doações de cestas básicas e aumento do número de mercados populares. Logo, medidas eficientes precisam ser adotadas pelo Estado em prol da mudança social.
Portanto, é necessário que o Governo — órgão responsável pelo bem-estar e desenvolvimento coletivo — por meio do Ministério da Economia, estabeleça decisões, como a destinação de verbas para ampliar os projetos de assistência social alimentar e incentivar a agricultura familiar, a fim de desnaturalizar a insegurança alimentícia e permitir o acesso igualitário a todos os cidadãos, reduzindo o impacto da desigualdade econômica.
Ficarei grata se corrigirem por favor.
@Higorvaz
@Felipe082
Nesse contexto, é imprescindível analisar que a assimetria social contribui na perpetuação desse quadro. Segundo Betinho, sociólogo brasileiro, o desenvolvimento humano só será efetivado quando a sociedade civil afirmar a igualdade como ponto crucial. Entretanto, a má distribuição dos alimentos essenciais para as refeições diárias, evidencia barreiras para a efetivação desse princípio no Brasil, tendo em vista que grande número de indivíduos — por conta dos baixos valores salariais que possuem, dificuldades com a escassez de transportes até os centros de abastecimentos ou condições climáticas, a exemplo da seca — não têm acesso à nutrição.
Ademais, a incapacidade governamental torna-se agravante do impasse. Sob a perspectiva do intelectual francês Durkheim é dever do Estado gerenciar questões ligadas ao progresso coletivo. Todavia, essa máxima destoa da realidade, fato que se materializa na quantidade insuficiente de políticas públicas com o propósito de democratizar a segurança alimentar — através da permanência de programas solidários às famílias desfavorecidas economicamente, doações de cestas básicas e aumento do número de mercados populares. Logo, medidas eficientes precisam ser adotadas pelo Estado em prol da mudança social.
Portanto, é necessário que o Governo — órgão responsável pelo bem-estar e desenvolvimento coletivo — por meio do Ministério da Economia, estabeleça decisões, como a destinação de verbas para ampliar os projetos de assistência social alimentar e incentivar a agricultura familiar, a fim de desnaturalizar a insegurança alimentícia e permitir o acesso igualitário a todos os cidadãos, reduzindo o impacto da desigualdade econômica.
Ficarei grata se corrigirem por favor.
@Higorvaz
@Felipe082