A Declaração Universal dos Direitos Humanos garante em tese a promoção do bem-estar a todos. Entretanto, os desafios para a valorização da herança africana no Brasil vem apresentando um entrave para a realização desse ideal. Desse modo, é fundamental analisar quais fatores são contribuíntes com esse entrave como exemplos: a desigualdade social e a falta de introdução da cultura nas escolas.
Em primeira instância, um dos fatores que corroboram para que ocorra esse desafio para a valorização da herança africana é a desigualdade social. Para comprovar uma pesquisa realizada pelo Portal R7 aponta que 88,7% dos brasileiros não contém nenhum ou apenas um pouco de conhecimento sobre a história dos africanos, e 17,4% dessa porcentagem afirmam não ter interesse em saber da história. Desse modo, cabe ao Estado averiguar o porque da resposta dos 17,4% na pesquisa.
Somado a isso, outro fator contribuínte com esse desafio para a valorização da herança africana é a falta de introdução da cultura nas escolas. Exemplo disso pode ser citado a série da Netflix "Eu nunca" que se trata de uma série que relata a vivencia de vários adolescentes em que um de seus episódios a personagem Dave que veio de uma família africana percebe que seus amigos não contém conhecimento sobre a história da África ou quando sabem estudam apenas a parte que diz sobre a escravidão. Fora da ficção cenário como este se tornam cada vez mais comuns no Brasil.
Portanto, cabe ao Estado como principal organizador do tecido social em conjunto com o governo analisar medidas cabivéis que possam ser tomadas, como a criação de leis que visam garantir a introdução da cultura nas escolas, e em parceria com a mídia criar campanhas de conscientização sobre o racismo e a intolerância da população com pessoas de origem africana, assim os desafios para a valorização da herança africana no Brasil serão parcialmente diminuídos. Dessa forma, os ideais da Declaração Universal dos Direitos Humanos serão finalmente respeitados.