Com a abolição da escravidão no Brasil, os escravizados - que em sua maioria são descendentes de africanos - foram libertos, porém esquecidos e invisibilizados na sociedade. Os quilombos - que eram comunidades que abrigavam fugitivos - são ricos de suas culturas trazidas de seus países de origem, entretanto esses locais sempre foram marginalizados pelo governo. Sendo assim, esses grupos nunca tiveram a devida valorização social, sendo apenas reduzidos ao sofrimento e horror que passaram.
Nesse viés, é visível a desvalorização e marginalização que pessoas negras sofreram e as consequências se mostram até os dias atuais. Devido ao racismo é visível a falta de representatividade negra em todos os lugares e as dificuldades que isso causa para essas pessoas, para uma sociedade de plena igualdade racial e garantia de cidadania para todos.
Ademais, o principal fator que causa esse problema é o racismo estrutural, que está presente nas raízes do sistema, dificultando a valorização das culturas afro - brasileiras que são ricas em costumes, crenças e tradições que estão presentes em muitos lugares e pouco se sabe. A falta de representação midiática é uma questão importante para o reconhecimento e apreciação das diversas heranças dessas comunidades no Brasil, porém o que se vê é a falta dessas mídias, o que gera desinformação e invisibilidade dessas pautas na sociedade.
Entretanto, para resolver esse problema é necessária uma reavaliação do sistema, já que é um problema estrutural. Esta ação pode ser feita com projetos de mobilização e desalienação das massas - que têm o poder de pressionar o Estado - para que hajam providências efetivas na valorização dessas culturas e povos, assim garantindo a preservação de suas heranças históricas.