De acordo com a Declaração Universal de Direitos Humanos, todos os indivíduos são iguais perante a lei, porém, isso não ocorre na sociedade atual, visto que existe uma enorme dificuldade para a valorização da herança africana no Brasil, devido a costumes que permaneceram da era colonial, e a negligência governamental. Desse modo, é necessário discutir tais fatores para reverter essa situação brasileira.
Durante o século XVI, o Brasil provocou uma intensa onda de tráfico humano de africanos, os quais perdiam toda sua identidade, herança e liberdade. Da mesma maneira, tal população evoluiu sem os ideais de seus antepassados, e ao pensar na cultura afro-brasileira, é relembrado apenas o período de escravidão, dificilmente toda cultura que eles trouxeram é vista, como religião, dança, artefatos. Sendo assim, torna se imprescindível trazer meios para enaltecer a cultura africana no país.
Além disso, a negligência governamental é um forte intensificador desse desafio, visto que as regras civis que garantem respeito e igualdade a toda sociedade não são aplicadas. Entretanto, mesmo que nosso país seja constitucionalmente um estado laico, pessoas com religião de matriz africana são vistas com desdém, fazendo com que muitos descendentes tenham medo de seguir suas origens. Com isso, é de extrema importância que esse preconceito seja combatido, para uma melhor convivência social.
Portanto, para que ocorra a valorização da herança africana no Brasil, é pertinente que o Ministério da Educação- Órgão que garante direitos educacionais a todo cidadão-, junto com o Governo Federal, consientize a população e retome elementos de cultura africana por meio de palestras e ações culturais em ambientes públicos, para que dessa forma, elementos socioculturais sejam divulgados e aceitos por toda a comunidade brasileira, tornando-a então, uma sociedade igualitária, conforme os direitos ofertados pela Declaração Universal de Direitos Humanos.