A Constituição Federal brasileira de 1988 assegura direitos e garantias fundamentais a todos os cidadãos brasileiros, mas não e isso que se vê diante da problemática dos "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil". Uma vez que o racismo estrutural e a falta de informações contribuem de forma negativa a realização de tal feito.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o racismo estrutural está ligado diretamente com o empecilho para a valorização da herança africana no Brasil. Como consequência dos primórdios da escravidão, esse preconceito vai muito além da cor da pele, mas também ao corte de cabelo, a adornos utilizados no mesmo como turbantes e a religiões de matrizes africanas como o candomblé, o que são elementos crusciais da cultura africana no Brasil.
Contudo, outro fato importante para a não valorização dessa herança, é a falta de informação da população brasileira sobre tal assunto. Uma vez que os meios de comunicação como jornais e redes sociais não divulgam com muita frequência esse assunto, fazendo com que famílias com poucas condições e que não possuem acesso a nenhum meio de comunicação fique sem informações importantes sobre essa valorização.
Portanto, para combater os desafios da valorização da herança africana no Brasil é necessário que o governo federal,por meio das escolas e professores abordem esse tema nas salas de aula; Que o Ministério da Cultura - orgão responsável por fiscalizar e repassar verbas de acordo com a cultura de cada estado, repasse maiores verbas e realize exposições sobre as obras de arte africanas como pinturas, esculturas, instrumentos e a culinária. É necessário também que os meios de comunicação digital abordem com mais frequência esse assunto por meio de vídeos educativos, propagandas e podcasts.
Só assim esse tema deixará de ser pouco conhecido pela sociedade brasileira.