Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, a negligência à educação cultural impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal, por completo. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade equitativa seja alcançada.

A princípio, convém avaliar como a baixa atuação do Poder Legislativo contribui para o agravamento desse empecilho. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos, no entanto, esse cenário se mostra oposto ao vivido pelos brasileiros, dado que a deficiência nesse sistema ocasiona, por exemplo, o preconceito contra religiões de matriz africana, fruto desta herança cultural.

Deve-se, ainda, salientar a desigualdade racial como impulsionadora do problema, ao derivar das falhas governamentais. Esta baixa inclusão ocasiona, por consequência, a desordem social, visto que, de acordo com o G1, apenas 53% dos jovens negros e periféricos possuem acesso à educação qualificada.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o MEC, órgão responsável pela implementação de políticas educacionais no Brasil, promova campanhas de conscientização, por meio de palestras escolares a fim de que estudantes negros compreendam a importância de estudar e entender a cultura de seus antepassados. Dessa forma, o Brasil poderá superar a desvalorização da herança africana.