Em 2023, foi implementado pelo governo um novo feriado nacional: O dia da Consciência Negra, uma celebração que retrata os costumes e tradições dos povos africanos. Sob esse viés, faz-se necessário analisar os alicerces acerca desse tema, a citar, a invisibilidade da população negra e o silenciamento midiático em forma de opressão.
Em primeiro lugar, é evidente que a herança desse grupo advém de raízes históricas, entretanto, uma história que é evidenciada pelo eurocentrismo. Segundo a pensadora Djamila Rabelo, para um problema ser solucionado ele precisa ser retirado da invisibilidade. Acrescenta-se que boa parte desses indivíduos vivem à margem da sociedade e estão inseridos em grupos de extrema vulnerabilidade social.
Ademais, o filósofo Sartre alega que toda palavra tem consequência, todo silêncio também. Sob essa perspectiva, ressalta-se a importância que, no mundo atual, as redes sociais têm sobre o que deve ou não ser mostrado. Além disso, a mídia, por muitas vezes, reforça estereótipos e estigmas negativos sobre as tradições e costumes afro-brasileiros.
Infere-se, portanto, que esse tema deve ser posto em discursão pública. Para tanto, é dever da mídia, em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos promover companhas de visibilidade e eventos que cultuam essa herança por meio de financiamento e divulgação de projetos voltados a esse público a fim de que seja valorizada e vivenciada essa cultura no país.