Na Revolução Francesa, entende-se que a participação das pessoas junto com a justiça e a razão ajuda no crescimento de uma nação. No entanto, a realidade brasileira não segue esse ideal, pois os desafios para a valorização da herança africana ainda são um obstáculo e um problema no país. Nesse sentido, devido à carência de informações por parte da rede de ensino e à tentativa de folclorizar esses costumes, essa situação se agrava.

De início, é importante entender a influência da falta de informação da rede de ensino sobre o problema. Nesse ponto, vale destacar o pensamento do sociólogo Bauman, que diz que vivemos em um mundo instável, o que faz com que as pessoas tenham dificuldade de entender o problema dos outros. Por isso, os brasileiros, diante dos desafios de valorização dessa herança, tendem a ser indiferentes e passivos, pois não conseguem se preocupar com esses desafios, por conta da maneira deficiente com que a cultura africana é tratada desde cedo nas escolas.

Além disso, a tentativa de folclorizar esses costumes também piora o problema. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado deve proteger seus cidadãos de maneira eficiente. Porém, ao olhar para o Brasil, principalmente no que se diz respeito aos desafios para a valorização da herança africana, percebe-se que o Estado ainda é falho, não distribuindo recursos suficientes para o combate a esse problema, oferecendo tópicos que visam diminuir uma cultura inteira ao nível de lendas e contos populares.

Portanto, é importante que os desafios para a valorização da herança africana no Brasil sejam resolvidos. O governo, por meio de campanhas, deve reforçar a importância dessa cultura, responsável por tantos costumes presentes no país. Essa medida deve ser fortificada com a presença de grandes nomes brasileiros afrodescendentes, com o objetivo de erradicar o preconceito contra o povo africano e seu jeito de ser. Somente assim os ideais da Revolução Francesa podem ser alcançados e valorizados no Brasil.