Conforme o artigo 5 da constituição federal de 1988, todas as pessoas são iguais perante a lei, sem qualquer distinção de natureza o que contrapõe para os desafios da valorização da herança africana no Brasil, batendo de frente com os estigmas impostos pela sociedade. um país em que a sua maioria são pessoas negras, deveria haver uma maior valorização dessas heranças, mas não é o que o cenário atual mostra.
Segundo a cantora Elza Soares que usa a frase em uma de suas músicas (a carne mais barata do mercado é a carne negra) retrata o quão desvalorizado esse povo é. É de suma importância visar o que gera tal desvalorização para assim usar meios que diminuem o problema. tradições culturais, adereços e comidas são algumas das heranças trazidas de geração por geração de pessoas que lutam todos os dias por visibilidade e direitos igualitários na sociedade, mas é difícil levar toda essa riqueza adiante quando se vive num ambiente racista e opressor.
Além disso, a história mostra que não é de hoje que o Brasil é um país extremamente racista, quando tentam colocar a princesa Isabel como a salvadora dos escravos, sendo que o Brasil foi um dos últimos países a assinar a lei que abolia a escravidão. entretanto a atualidade mostra um avanço quando a deputada Érica Hilton foi eleita na cidade de São Paulo, uma mulher preta e trans tendo tamanho visibilidade é de enorme importância para levar adiante o que o povo africano perdurou para preservar.
Com isso, conclui-se que é necessário uma conscientização da sociedade em estar com a mente aberta para novas diferenças culturais e uma maior visibilidade de pessoas pretas dentro de cargos políticos, midiáticos e a alta sociedade. órgãos culturais e pessoas que fazem parte desses meios devem elaborar e apresentar projetos com a finalidade de preservar e alavancar tais fins.