Na obra "Utopia", do escritor inglês, Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, livre de mazelas sociais. No entanto, a realidade brasileira é oposta na obra pois os desafios para a valorização da herança africana é uma problemática existente. Assim, é possível identificar duas causas para essa situação: omissão governamental e desigualdade social.
Diante dessa análise, percebe-se que a omissão governamental causa a permanência do impacto. Sob essa lógica, Thomas Hobbes, filósofo inglês, destaca a obrigação do Estado em assegurar o bem estar da coletividade. Todavia, esse preceito não está sendo evidenciado na prática, visto que o preconceito ainda se faz presente nos dias atuais. Nesse sentido, ao invés de promover a qualidade de vida da nação tais determinações falhas contribuem para uma sociedade menos igual.
Outrossim é cabível, pontuar para Hannah Arendt, "a essência dos direitos humanos é o direito a ter direito". Isso não acontece na prática, pois se percebe as desigualdades sociais, então, nota-se que a parcela marginalizada sofre por não ter o reconhecimento merecido, logo por consequência tendem a ter dificuldade em fazer coisas simples do dia, como arrumar emprego, ter educação e saúde de qualidade. Nesse sentido são alvos da indiferença padecendo dos direitos a igualdade
Portanto, cabe ao Estado, investir em leis mais punitivas para quem práticar o racísmo e um ensino aprofundado na cultura africana com objetivo de trazer conhecimento e respeito. Essa a ação irá ocorrer por meio do Ministério Público, órgão responsável por elaborar planos e politicas públicas voltados a maior igualdade. Tal ação tem por afinalidade de remediar não somente o preconceito mas também o reconhecimento da herança africana.