Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, publicada no século XVI, é retratada uma sociedade livre de problemas sociais. No entanto, essa realidade está distante do contexto brasileiro, em que a valorização da herança africana se faz um desafio presente. Sendo necessário, combater a negligência estatal e o preconceito da população.
Em primeiro lugar, a omissão governamental em punir atos racistas agrava a marginalização de pessoas afro-brasileiras. No artigo 5 da Constituição Federal, promulgada em 1988, garante que todos devem ter acesso à igualdade independente de qualquer natureza. Porém, esse postulado não e executado de forma eficiente, visto que atitudes contra povoscom raízes africanas, por muitas vezes não são punidas ou apresentão penas brandas, como o caso de Vinicius Junior, jogador de futebol, em que foi agredido com palavras ofensivas sem a chance de se defender. Em quanto atitudes como essa acontecerem, estaremos longe da valorização de pessoas afro-brasileiras.
Ademais, antigos pensamentos são um desafio para enaltecer pessoas de origem africana, durante o período colonial ocorreu um intenso trafíco de pessoas negras, os quais eram forçados a fazer trabalhos manuais exaustivos e eram consideradas inferiores pelos colonizadores. De forma similar, na atualidade pessoas afro-brasileiras ainda são vistas de forma inferior por uma parcela da população. sendo resultado da falta de ensino na formação dos ideais de novos indivíduos a respeito da igualdade entre etnias.
Portanto, cabe ao Governo Federal, órgão responsável pelo bem comum, criar palestras com professores e pessoas de origem africana, por meio de escolas e faculdades, a fim de promover aos estudantes um maior acesso à diversidade e culturas distintas, garantindo o combate aos desafios enfrentados por pessoas afro-brasileiras e consequentemente trazendo sua valorização. Dessa forma, alcançaremos a realidade idealizada por More.