No filme "Mogli: o menino lobo" afirma-se que após o falecimento de seus pais, uma alcatéia cria Mogli como se fosse um deles, com os mesmos hábitos e costumes, ignorando sua herança. Já na sociedade brasileira isto é observado no ensinamento de costumes do país anulando a herança trazida pelos africanos.
Diante do exposto, o debate sobre a delegação das culturas africanas e afro-brasileiras têm trazido uma série de preconceito e esteriótipos devido a falta de informação da população sobre as mesmas.
Embora atualmente o debate sobre as origens dos povos têm sido mais discutido nas escolas brasileiras, pouco se ensinam sobre as crenças trazidas pelo povo vindo da África, sua língua de origens, tradições e sua herança em si. Acaba sendo ensinado apenas uma pequena parcela da história para seus descendentes, que como consequência não sabem muito sobre suas origens. Como dizia o pensador Ludwig,"Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo".
Em vista dos fatos descritos, pode-se afirmar que a desvalorização da herança africana no Brasil têm como consequência o preconceito cultural de suas crenças, tradições, costumes e cultura em si. Uma forma de intervir esta desvalorização seria promovendo palestras em instituições públicas por profissionais estudados no assunto da cultura e da herança, para que além de conhecer a história dos antepassados e promover a sua herança, com a informação fornecida no futuro o conhecimento seja maior do que o preconceito.