A Constituição de 1988, garante aos brasileiros, o acesso à cultura de seu próprio país.Todavia, os desafios para a valorização da herança africana no Brasil ainda são notáveis, sendo resultados desse mal, a negligência populacional em conhecer a cultura dos afro-descendentes e o desprezo que as instituições de ensino tratam essa temática.
Sendo assim, observamos o impacto positivo que a cultura afro-brasileira tem no Brasil é essencial, pois gera na população o desejo de aprender o que e quais são os marcos desses povos que mais reverberam na cultura verde e amarela, como por exemplo, religiões como o candomblé e umbanda, que cultuam entidades que foram vítimas de preconceito e possuem 30% de adeptos na população brasileira. O atabaque, instrumento tocado nas reuniões, também é símbolo da herança deixada pelos povos africanos no país. O desconhecimento dessa cultura, faz com que os residentes do local onde vivem, não se importem em aprofundar seus conhecimentos sobre a cultura local.
Ademais, a falta de aprendizado da cultura dos povos africanos em instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, é preocupante. Isso porque, ao longo dos anos, foram surgindo figuras importantes na história dos africanos no país, como Zumbi dos Palmares e Tiradentes tiveram papéis cruciais na história brasileira e a falta de ensino sobre essas pessoas, cria nos aprendizes, uma lacuna de conhecimento sobre a cultura de seu próprio território.
Sendo assim, para sanar este problema, cabe ao Ministério da Cultura, juntamente com o da educação e ajuda de verbas governamentais, promover exposições de teatros, obras que enfatizam as culturas de matrizes africanas no Brasil, abertas para o público, sem valor adicional. Também com palestras para se debater sobre afrodescendentes considerados parte da cultura brasileira para a população. Somente assim, os desafios para a valorização da herança africana no país, seram vencidos com êxito.