É evidente que a herança africana no Brasil é muito forte e presente. Entretanto, na sociedade alienada em que vivemos, o legado cultural afro-descendente não é devidamente valorizado. Nesse contexto, a escassez do ensino da história afro-brasileira e o racismo estrutural são desafios que devem ser solucionados, com o intuito de reviver as origens africanas nos tempos atuais.

Sendo assim, a falta do ensino histórico afro-brasileiro como uma prioridade no currículo escolar é a base do problema, ou seja, é certo que ao ensinar de maneira correta, prática e sem uma visão eurocentrista do passado, o aprendizado dos jovens seria aproveitado de de forma mais eficiente. Para Paulo Freire, a educação brasileira deve abandonar o método conteúdista e desenvolver o pensamento crítico dos alunos, nesse contexto, balanceando ambos os métodos mencionados por Freire, a habilidade de convencer e confrontar quem reduz a importância da herança africana no Brasil ajudaria a mudar a visão da populção em relação a certas culturas.

Além disso, o racismo estrutural em nosso país contribui para a folclorização da cultura africana. Contextualizando, a população negra ser maioria nas zonas mais pobres, e minoria em cargos de poder, faz com que, ivoluntareamente, tais temas sejam ignorados. Segundo a escritora Djamila Ribeiro, para atuar em uma realidade, é necessário tirá-la da invisibilidade. Contextualizando, para a herança africana no Brasil ser valorizada, os "herdeiros" devem ser valorizados.

Por fim, percebe-se que cabe ao estado e à secretaria da educação mudar o método de ensino e o currículo nas escolas. Deve-se incentivar visitas a museus sobre a cultura afro, e tornar rodas de discussões sobre o tema obrigatória entre professores e estudantes. Além disso, o governo deve criar cursos especializados para especializar os profissionais de ensino no assunto, tornando o ensino mais eficiente, logo, as novas gerações irão valorizar a herança africana no Brasil.