No Brasil colonial, os portugueses escravizaram os africanos, retirando-os de seu país de origem. A partir de uma análise dessa conjuntura, é possível afirma que existe desafios para valorização da herança africana- e representa uma grave problemática no tecido social brasileiro. Desse modo, é essencial analisar os principais propulsores desse contexto hostil: inoperância estatal aliada a estigmatização social.
Nessa perspectiva, evidência-se, por parte do Estado a ausência de medidas efetivas para valorizar a cultura afro-brasileira. Sob esse enfoque, a Constituição Federal de 1988 preleciona que é dever do poder público garantir a todos o acesso o pleno exercício dos direitos culturais. Entretanto, esse importante preceito constitucional fica restrito á teoria uma vez que na prática, a falta de educação cultural nas escolas e comunidades, e parcos investimentos na história dos africanos. Isso contribui para perda de identidade dessa população. Dessa forma, a negligência governamental contribui para desvalorização da herança africana.

Ademais, a estigmatização existente no território nacional. Sob esse viés, Albert Einstein, físico alemão, “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Similarmente, a sociedade estigmatiza á cultura afro-brasileira, por questões enraizadas como o preconceito, visto, que foi atribuídos estereótipos errôneos sobre as suas culturas. Dessa maneira, se torna mais desafiador combate a desvalorização da cultura afro-brasileira.

Em suma, é preciso refletir sobre os desafios para a valorização da herança africana. Depreende-se, portanto, que o Estado-como ente responsável pela promoção do bem
estar-social, bem como por assegurar os direitos individuais e coletivos-em parceria com o Ministério da cultura deve assegura que a herança cultural africana seja nacional, por meio de uma alteração legislativa. Tal ação terá finalidade de valorizar a herança dessa comunidade. Assim, o Brasil será um país que garante á todos os direitos culturais, conforme a Carta Magna.