A Constituição Federal de 1988, tem como intuito de assegurar os direitos básicos ao cidadão brasileiro, mas é perceptível que sobre esse cenário dos desafios para a valorização da herança africana no Brasil, isso não ocorre. A negligência governamental e a omissão social são as principais causas desse fator.
Primordialmente, é importante destacar a ineficiência estadal sobre a desvalorização da herança africana. O filósofo John Locke argumenta que "Cabe ao Estado fornecer medidas para garantir o bem-estar coletivo", no entanto, isso não ocorre em relação a esse problema. Muitas pessoas nem sabem que muitos dos seus costumes tem herança africana, e muitos não se importam, esse fator acaba gerando desigualdade social e preconceito para o povo africano no Brasil, isso gera a normalização desse problema, pois o Estado não compartilham essa informações.
Além disso, a omissão social causa o racismo, uma vez que as pessoas não valorizam a cultura africana e não se importam. A filósofa Hannah Arendt discute a importância de que a responsabilidade individual e coletiva andem juntas para garantir o bem comum da comunidade, porém, isso não ocorre em relação a esse fator. A sociedade menospreza os negros e isso causa a desvalorização da própria cultura, por causa que a população não enxerga esse problema como prioridade.
Portanto, cabe ao governo e ao Ministério Público, através de campanhas como , "Diga sim a herança africana", por meio de canais televisivos e palestras educacionais, para aumentar a valorização e o conhecimento da cultura e herança africana no Brasil.