Segundo o artigo 205 da Constituição Federal do Brasil, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, porém muitos alunos de origem africana se sentem deslocados no âmbito escolar, devido ao racismo, bullying, e demais situações que sofrem devido a cor da sua pele, e seu tipo de cabelo. O Estado é inerte mediante a desigualdade vivênciada por esses alunos.
Primeiramente, vale destacar que mesmo após anos a abolição da escravidão, a sociedade não é favorável para a população negra. Na canção "Muleque de Vila" do Projota, contextua a realidade de um jovem negro que passa dificuldades e preconceitos para conseguir alcançar seus objetivos, coacuna a vivência de muitos jovens atualmente, que sofrem discriminação em escolas, trabalhos, entre outros lugares.
Paradoxalmente existem um crescente comercialização em prol a valorização do negro, por meios de salões, roupas, produtos de beleza, como é o caso do "Beleza Natural", um salão de beleza que reforça de forma positiva a mulher negra assumir, aceitar e amar seu cabelo crespo ou cacheado, portanto aceitar sua subjetividade, e o número de pessoas que estão a assumir seu black, só está em progressão, que faz resultar mais ganho de espaço e respeito do povo negro na sociedade.
Por conseguinte, mediante dados acima, o Estado deve entrar com medidas no qual todas as escolas devem abordar de forma positiva a herança africana,não mostrar apenas o lado doloroso do negro, mas também a evolução, e pessoas negras importantes no Brasil para servir de inspiração para os jovens. Palestras com intuito de inclusão racial, para diminuir o racismo devido a cor negra e o cabelo crespo. E de forma midiádica, as redes nacionais de comunicação devem ofertar mais oportunidade a atores negros, principalmente em papéis principais, mais comerciais com indivíduo negro, para assim quebrar o paradígma que a pessoa branca é superior a uma ser negro.