Nos dias atuais, têm se discutido muito sobre "heranças ancestrais", como a valorização das culturas africanas no Brasil, segundo o Portal G1. Porém, o que se vê na prática são ataques a símbolos importantes para o povo preto como o Zumbi dos Palmares, Chica Manicongo, Dandara e outros. Diante disso, urge a necessidade de entender os porquês dessa disseminação de ódio e buscar meios de tornar notáveis e válidas a cultura desse grupo.

Certamente, o racismo que ocorre desde outrora, têm causado uma invalidação desses costumes. Porém, fica clara a sua contribuição na construção da sociedade, seja na literatura com o livro o "mulato", na culinária ou até na dramaturgia brasileira, como por exemplo a novela Chica da Silva, exibida pela Rede Globo. No século corrente, a reivindicação pela reparação histórica tem se intensificado cada vez mais, como fica estarrecido na música do cantor brasileiro, David, Eu Sou, onde ele declara o quão a sociedade embranquecida e elitizada tentam apagar o que as pessoas pretas fazem.

Com isso, é válido afirmar que o preconceito arraigado no corpo social têm influenciado muito esse não reconhecimento, além disso, a introdução desses assuntos em sala de aulas ainda são poucos, muitas vezes até vetados por governantes que se intitulam como "cidadão de bem", enquanto a corrupção ocorre solta, destacou o Jornal CNNBRASIL (CNN). Ademais, as vezes é preciso protestar para que essas mudanças aconteçam de forma significativa, pois, como Platão, filósofo grego disse: "o castigo daqueles que não fazem política é serem governados pelos maus".

Portanto, cabe ao Ministério da Educação, por meio de um Projeto de Lei (PL), introduzir nas escolas e espaços públicos, palestras que visem fazer conhecidos todos os saberes e costumes que veio da África e permanece até hoje. Tal ação, será ministrada por profissionais no tema abordado, e assim, ampliando essa discussão para a fim de obter uma maior notoriedade coletiva e uma devolução de narrativa, conforme o samba enredo da mangueira: "Brasil, meu nego deixa eu te contar a história que a história não conta".