O artigo 6º da Constituição Federal Brasileira- denominada cidadã- estabelece que todos são iguais perante a lei, garantindo a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade, à liberdade, à segurança e à propiedade. No entanto, essa garantia fundamental não é efetivamente assegurada. Fica evidente, portanto, que dois dos entraves para essa violação, é a carestia da inclusão de projetos persuasivos, juntamente da ausência de treinamento prévio dos docentes no âmbito escolar, que tem, como objetivo, implantar oratórias sobre a temática, que são, por lógica, fatores eminentes referentes à problemática.


O Ministério da Cultura, é responsável, principalmente, pela disponibilização do contexto histórico brasileiro, aos cidadãos. Todavia, a quantidade de cenários considerados importantes para a índole da sociedade contemporânea, acabam por serem ocultados desse meio, dentre eles, está a representação africana. A ausência dos projetos de persuasão, contribuem para tal invisibilidade, por isso, é necessário implementá-los tanto nas redes de ensino quanto nas unidades trabalhistas. Acredita-se que, aplicando-as de forma culta, haja mudanças positivas com relação a questão descrita acima.


Ademais, os delatos sobre a falta de ensinamentos ligados à contextualização do passado escravocrata para os estudantes, alcança um percentual altíssimo, a decendência populacional brasileira, é, sumamente africana, portanto, é essencial que seja pautado a abordagem dos princípios básicos sobre sua origem, como por exemplo, a evolução igualitária, eventos marcantes para sua formação, e até mesmo a citação de nomes importantes para o movimento racionalista, como Zumbi dos Palmares.


Em síntese, a ação do governo sob a relação da "inexistência" cultural africana, é, evidentemente, a primeira forma de incentivo. A adoção de projetos sociais, assumirá a responsabilidade de instigar o in divíduo a buscar mais informações sobre "sua" origem. Por fim, a conscientização nas escolas, deverá funcionar, de maneira que leve o aluno a aprender sobre o passado escravocrata, de maneira menos exaustiva, como a implementação de workshops.