Na obra "A República", o filósofo Platão idealiza que uma sociedade pode alcançar a perfeição, desde que o respeito e a razão sejam os pilares. No entanto, a realidade brasileira é adversa a idealizada na obra, pois observa-se os desafios para valorização a herança africana no Brasil. Nesse sentido, é válido ressaltar que esse empecilho ocorre em virtude do preconceito social e da inércia midiática.
Em primeira análise, é preciso destacar que o preconceito social intensifica essa problemática. De acordo com o artigo 5° da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei. Todavia,nota-se que esse preceito constituição não se concretiza na prática, visto que o preconceito social gera desafios para tradições africanas na nação, isso se dá pela discriminação dessas culturas pelo fato de acreditarem de que ela não é normal ou são diferentes das suas. Consequentemente, as pessoas acabam marginalizando e inferiorizando essas tradições.
Ademais, vale lembrar que a inércia midiática também agrava esse entrave. Segundo Steve Jobs, fundador da Apple, "a tecnologia move o mundo", isto é, o empresário teve uma visão positiva do avanço tecnológico. Entretanto, a omissão da mídia contraria a visão de Jobs, tendo em vista que ela responsável pelos problemas para a valorização dos costumes africanos no país, isso acontece devido à mídia não cumprir seu papel de informar os cidadãos sobre essa cultura. Por conseguinte, esse legado de conhecimentos acaba sendo muitas vezes esquecidos pela população.
Diante do exposto, infere-se a necessidade de ação em prol da diminuição desse problema. Portanto, cabe ao governo _ órgão responsável pela liderança da nação _ implementar novas leis, por meio do poder legislativo, e organizar anúncios através das plataformas digitais, a fim de erradicar o preconceito social e a negligência da mídia. Assim, com ações consciente e coletivas, pode-se construir um futuro mais justo e inclusivo.