Historicamente, desde o período colonial as culturas africanas sempre foram invisibilizadas. Mesmo tendo sua grande importância cultural para a consolidação do país, os negros sempre foram inferiorizados e negativados. O que ocasionou a desvalorização da herança africana brasileira.
Em primeiro plano, é válido destacar a ideia do filósofo inglês, John Locke: "O Estado é responsável pelo bem-estar coletivo". Visto que há uma grande negligência governamental com políticas públicas ineficazes para o combate da discriminação, preconceito racial, desvalorização e violência sofrida pelos negros no Brasil.
Outrossim, é importante citar a música "Sobrevivendo ao Inferno" que no trecho "Talvez eu seja um sádico ou um anjo, um mágico. Ou juiz, ou réu, o bandido do céu" retrata que o negro é visto dentro da sociedade com um conjunto de estereótipos e pré-julgamentos racistas associados a essa classe.
Portanto, é dever do Estado a implementação de novas leis e políticas públicas eficientes, como programas de incentivo que visam uma melhor proteção e valorização desses povos. Também a realização de palestras públicas informativas como em escolas e praças com referências negras sobre a importância da cultura afro-brasileira para desmistificar todo o tipo de preconceito presente na sociedade atual. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora no que tange à questão da valorização das raízes africanas no Brasil.