Aldous Huxley, escritor inglês, defende: "Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados." Diante dessa afirmação, observa-se que há inúmeros desafios para a valorização da herança africana no Brasil. No entanto, apesar de sua importância para uma parcela significativa da sociedade, o assunto é cruelmente ignorado pelo corpo social e governamental, o que resulta em um menosprezo injustificado. Dessa forma, é urgente a necessidade de enfrentar não só o racismo à esse grupo de pessoas, mas também a falta de desinformação no ambiente escolar, veiculado com a invisibilidade desssas heranças.
Nesse contexto, é importante destacar a desvalorização à influenciadores digitais negros, reforçando a relevância dessa questão. Djamilla Ribeiro, filósofa brasileira, argumenta que é necessário tornar uma situação visível para que soluções sejam promovidas. Diante dessa perspectiva, percebe-se que o trabalho digital realizado por indivíduos negros no Brasil, vem ganhando um índice de taxas menores em relação ao seu conteúdo. Isso se deve à atenção para o fato de terem muito menos repercussão em suas postagens, quando comparados com os influenciadores brancos, mesmo se seus contextos e anúncios forem semelhantes. Assim, esse preconceito continuará perpetuando-se de forma negativa, alimentando o descaso. Portanto, é essencial que soluções sejam implementadas.
Ademais, a falta de acesso ao conhecimento necessário relacionados à cultura africana no convívio escolar, é um fator preocupante para a continuidade do problema. O teórico político inglês thomas Hobbes, afirma que o estado é o principal responsável pelo bem-estar dos cidadãos. Entretanto, o suporte inadequado por parte das escolas aos estudantes, torna-se um empecilho em um país cujo lema é: "Ordem e Progresso." Além de desencandear uma visibilidade e falta de desinformação à essas culturas. Destarte, evidencia-se a necessidade de solucionar o problema exposto.
Portanto, é fundamental desencadear ações eficazes ao combate dos desafios contra a desvalorização da herança africana no Brasil. Para isso, faz-se crucial que o estado promova campanhas midíaticas (com influenciadores africanos que ressalte sua cultura), com o objetivo de desenvolver a conscientização. Além disso, o ministério da educação - Órgão responsável pelo desenvolvimento educacional no país - deve criar progamas que auxiliem e desenvolvam em sala de aula, o conhecimento e a participação dessas culturas, bem como histórias, valores, crenças dentro e fora do ambiente acadêmico. Assim, os fatos não serão ignorados e o lema nacional brasileiro finalmente fará jus ao seu significado.