A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU, assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, no Brasil, isso não ocorre no que se refere na valorização da herança africana no Brasil, onde encontra-se uma grande dificuldade em falar sobre algo de extrema importância. Nesse sentido, observa-se um delicado problema, que tem como causas o silenciamento e a priorização de interesses financeiros.
Dessa forma, em primeira análise, a falta de debate é um desafio presente na problemática. Djamila Ribeiro afirma:" É preciso tirar uma situação da invisibilidade para promover melhorias ".Porém, há um silenciamento instaurado na questão,visto que pouco se fala sobre herança africana nas mídias de massa e na escola,oque agrava a desinformação sobre o tema. Então, urge tirar essa situação da invisibilidade, para atuar sobre ela como defende a pensadora.
Em paralelo, a priorização de interesses financeiros é um entrave no que tange ao problema. Para Baumam: "os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercado". Tal constatação é nítida nos desafios para a valorização da herança africana no Brasil, onde os governantes visam apenas os lucros, e tratam a cultura africana como algo supérfluo, deixada sempre em segundo plano. Logo, inverter a lógica e colocar os valores humanos como prioridade é urgente.
Portanto, é indispensável intervir sobre a questão. Para isso, o poder público deve investir em informação por meio da destinação de verbas, nas mídias de massa e na escola. Tal ação pode também ser divulgada por grandes perfis do Instagram, para que mais pessoas tomem conhecimento sobre a grande herança africana no Brasil. Também é preciso reverter o silenciamento no problema. Assim, vamos garantir os direitos de todos os indivíduos, como prevê a Declaração.