A constituição federal de 1998, documento jurídico mais importante do país prevê em seu artigo 6°o direito à cultura, á educação e ao lazer como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, visto que os desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Nesse sentido, percebe-se, a configuração de um grande problema, que emerge tanto da desigualdade social quanto da negligência governamental, o que infelizmente é evidente no país em relação a invisibilidade.
De início, em primeiro plano, a situação de vulnerabilidade em que diversos indivíduos estão inseridos como impulsionador do problema. Nessa ótica, segundo o escritor Ariano Suassuna, "o Brasil é dividido em dois países: o país dos privilégiados e o país dos despossuídos. Nesse contexto, a ingualdade social é inexistente quando observamos perante a lei sem distinção de gênero, cor e raça. Sobre esse viés, deve valorizar pessoas negras no ambiente de convívio, pois tem os mesmos direitos e deveres, e além disso nos trazem hierarquias desde da época da colonização do Brasil. Dentro dessa perspectivas, se faz imperiosa o análise de fatores que favoreceram esse quadro na comunidade contemporânea.
Ressalta-se, ademais, a influência do estatuto governamental, que é uma situação agravante que tange nas falhas de grupos. De acordo, com o ativista e ex-presidente da África do Sul, " a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo é a educação." Assim, o Governo tem que implantar legislações para combater a falta de racismo nas escolas brasileiras, principalmente incluir palestras e manifestações culturais sobre a herança africana em aulas dinâmicas para os alunos. Ocasionalmente, devido a valorização da cultura africana é retribuída os valores dessa herança e passado de geração em geração. Logo, o que faz com que essas dificuldades de enfrentar essa problematização sejam aniquiladas perante ao corpo social.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater a valorização da herança africana. Para isso, o Governo Federal, como instância máxima de administração executiva, deve atuar em favor ao público alvo, por meio do Ministerio da Cultura e o Ministerio da Educação no desenvolvimento de um projeto em implementação nacional para tornar possível o acesso a todo cidadão brasileiro. Isso, com finalidade de transformar-se viável, a construção de uma sociedade elevada pela efetivação dos elementos elencados na Carta Magna.