O artigo 5° da Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia social, estabelece que "todos são iguais perante a lei, independente de suas diferenças". Na realidade brasileira, tal proposta não se concretiza, tendo em vista que as culturas migradas para o país - como a africana - são desvalorizadas por grande parcela da população. Assim, a omissão governamental e o racismo, são pautas, nas quais, agravam o problema.
Primeiramente, é válido destacar que o descaso estatal intensifica a problemática. Segundo a pensadora contemporânea Djamila Ribeiro, "a invisibilidade de causas culturais, estão relacionadas às falhas do governo". Nesse sentido, a falta de estrutura estatal é um alicerce para a desvalorização das culturas presentes no país, na qual se agrava pela ausência de políticas públicas que evidenciam a causa. Com efeito, as comunidades de origem africana são repudiadas e negligências pelo Estado.
Ademais, vale salientar o racismo em relação a causa. A novela "carrossel", retrata a história de Cirilo, em que suas conquistas e tradições são questionadas, apenas por ele ter a pele retinta. Sob esse viés, nota-se que o povo africano no Brasil, tem suas origens negadas, visto que o preconceito racial tem-se alavancado à cada década. Consequentemente, o racismo dificulta a aceitação das raízes africanas no país.
Portanto, afim de minimizar a negligência estatal e o preconceito perante a causa, o Governo Federal, órgão responsável pelo direito do cidadão, deve se posicionar e projetar novas leis, por meio de reuniões específicas, além de ministrar campanhas de conscientização nas escolas. Assim, a questão das dificuldades para a valorização de costumes dos povos africanos será reduzida na contemporaneidade brasileira.