Segundo Hannah Arendt a "banalidade do mal" detona a assustadora capacidade do indivíduo comum de cometer ou normalizar atos terríveis no ambiente social. No entanto, a questão desafios para a valorização da herança africana no Brasil se liga ao princípio retratado. Isso acontece tanto pela negligência governamental quanto pela influência mediática. Logo, cabe a análise do problema para solução eficaz.
Inicialmente, é importante destacar que a causa do problema está intimamente ligada ao descaso do governo. Sobre isso, o ativista Sul-Africano Nelson Mandela diz que "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Assim, percebe-se que o poder governamental é protagonista da adversidade, pois é incapaz de implementar a educação necessária nas escolas públicas e privadas sobre toda a importância da herança africana na ambiente brasileiro. Por esse motivo, a falta de valorização é persistente.
Ademais, a influência mediática negativa é outro empecilho a ser combatido. Diante disso, conteúdos das redes sociais como Instagram e Tiktok influenciam gradativamente na formação cultural. Postagens virais impulsionam rapidamente o gosto e a opinião coletiva e um grande exemplo disso são os influencers que divulgam não gostar de cabelos crespos ou pessoas de pele negra, atingindo negativamente usuários desses aplicativos que se identificam como afros. Logo, é visto que a mídia é uma das causadoras do problema.
Portanto, medidas devem ser tomadas para intermediação da pauta apresentada. Logo cabe ao Ministério de arte e cultura, órgão subordinado ao Poder Executivo Federal, promover campanhas informacionais nas escolas brasileiras sobre a importância da valorização da herança africana. A alternativa será feita com verbas da União, provenientes de fundos rotativos , a fim de aumentar o conhecimento sobre afro-brasileiros. A partir disso, a valorização desses povos serão realidade