- 06 Nov 2024, 12:05
#139480
A Lei Áurea, assinada em 1988, é vista como um ato de bondade e misericórdia por parte da Princesa Isabel, no entanto, tal ação foi decretada somente por causa de pressões da elite, uma vez que o comércio de africanos era muito lucrativo para o Brasil. Nesse sentido, não foi dado nenhum suporte ou apoio para os ex-escravos, esses, que ficaram completamente vulneráveis pela falta de recursos. Dessa maneira, tal história refletiu na atual sociedade, uma vez que pouco se têm registros do legado africano, povos esses, que merecem completo reconhecimento pelo papel na história brasileira. Sob esse viés, pode-se apontar, como dois dos desafios para tal problemática, a persistência do racismo e o pouco protagonismo midiático.
Diante desse cenário, é válido avaliar a continuidade das discriminações raciais, como um entre os desafios para a valorização da herança africana. Sob essa ótica, é importante lembrar que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão, e também foi o local que mais lucrou e recebeu africanos durante o período colonial e imperial, contabilizando como mais de 400 anos de exploração. Desse modo, é quase impossível apagar 5 séculos de história com apenas um, principalmente em um país que pouco se valoriza a transmissão da herança desse povo, uma vez que são quase inexistentes os registros daquela época, ou seja, pouco se sabe sobre seus costumes e tradições. Dessa forma, todos esses aspectos refletem o persistente racismo no qual a população preta brasileira ainda sofre com discriminações e invisibilidade em diversos ambientes sociais, como na escola, no esporte e na indústria. Por exemplo, somente no século 21 que algumas empresas resolveram produzir bonecas pretas para o comércio, por ser mais lucrativo, em uma sociedade preconceituosa, a produção na cor branca. Assim, nota-se a importância do combate ao racismo para valorizar a herança cultural de povos africanos.
Ademais, outro desafio para tal problemática, é a, ainda insuficiente, contribuição midiática. Sob tal prisma, é importante lembrar o papel da mídia na sociedade, haja vista que este é um meio que atinge a população em massa e possui elevado protagonismo para a influência positiva. Nesse contexto, se esse meio de comunicação utilizasse de seu poder de influência, poderia dar mais visibilidade ao legado africano, valorizando sua história, como ao introduzir pessoas pretas em produções, por exemplo, como nos filmes "Moana" e "Pequena Sereia", nos quais as personagens principais são afrodescendentes. Logo, ao utilizar todos esses aspectos, a população brasileira poderia ter conhecimento acerca da herança africana, respeitando e incluindo seus descendentes.
Portanto, a Mídia deve introduzir em suas produções, como documentários, personagens principais pretos e, de preferência, de uma forma que aborde sua importância na história brasileira. Isso deve ocorrer por meio da destinação de verbas , com o objetivo de valorizar a herança cultural africana e, consequentemente, dar mais visibilidade para o protagonismo desse povo. Além disso, com o objetivo de mitigar o persistente racismo e valorizar a cultura destes, o Ministério da Educação deve promover debates em escolas, por meio de palestras em salas de aula.
Diante desse cenário, é válido avaliar a continuidade das discriminações raciais, como um entre os desafios para a valorização da herança africana. Sob essa ótica, é importante lembrar que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão, e também foi o local que mais lucrou e recebeu africanos durante o período colonial e imperial, contabilizando como mais de 400 anos de exploração. Desse modo, é quase impossível apagar 5 séculos de história com apenas um, principalmente em um país que pouco se valoriza a transmissão da herança desse povo, uma vez que são quase inexistentes os registros daquela época, ou seja, pouco se sabe sobre seus costumes e tradições. Dessa forma, todos esses aspectos refletem o persistente racismo no qual a população preta brasileira ainda sofre com discriminações e invisibilidade em diversos ambientes sociais, como na escola, no esporte e na indústria. Por exemplo, somente no século 21 que algumas empresas resolveram produzir bonecas pretas para o comércio, por ser mais lucrativo, em uma sociedade preconceituosa, a produção na cor branca. Assim, nota-se a importância do combate ao racismo para valorizar a herança cultural de povos africanos.
Ademais, outro desafio para tal problemática, é a, ainda insuficiente, contribuição midiática. Sob tal prisma, é importante lembrar o papel da mídia na sociedade, haja vista que este é um meio que atinge a população em massa e possui elevado protagonismo para a influência positiva. Nesse contexto, se esse meio de comunicação utilizasse de seu poder de influência, poderia dar mais visibilidade ao legado africano, valorizando sua história, como ao introduzir pessoas pretas em produções, por exemplo, como nos filmes "Moana" e "Pequena Sereia", nos quais as personagens principais são afrodescendentes. Logo, ao utilizar todos esses aspectos, a população brasileira poderia ter conhecimento acerca da herança africana, respeitando e incluindo seus descendentes.
Portanto, a Mídia deve introduzir em suas produções, como documentários, personagens principais pretos e, de preferência, de uma forma que aborde sua importância na história brasileira. Isso deve ocorrer por meio da destinação de verbas , com o objetivo de valorizar a herança cultural africana e, consequentemente, dar mais visibilidade para o protagonismo desse povo. Além disso, com o objetivo de mitigar o persistente racismo e valorizar a cultura destes, o Ministério da Educação deve promover debates em escolas, por meio de palestras em salas de aula.