Tarsila do Amaral em sua obra "Abaporu" narra um ser que possui membros desproporcionais: uma cabeça pequena sobre um tronco exageradamente grande, a qual espuma a sociedade frágil mentalmente sobre a estrutura forte. Por essa ótica, é possível sair do meio artístico e repousar sobre a sociedade brasileira, já que assim como na obra, a sociedade vive com um paupérrimo pensamentos acerca das heranças africanas do Brasil, logo percebe-se o desafio para a valorização da herança africana que advém da falta de reconhecimento histórico, como também da escassez do debate.
A princípio, português Brasil possuindo os históricos e culturais com as heranças africanas, porém ao mesmo tempo hoje urge, também, a falta de valorização por parte do corpo social que deveria entender o entrelaço campo traficante na vida de cada indivíduo brasileiro, não esterei ocupando com uma cultura menor, nem caracterizando-as como folclóricas, mas como uma cultura que resistiu à escravidão e tem autonomia como toda e qualquer cultura. Meios de conscientização precisam ser postos em prática para ver a diminuição desta desvalorização.
Ademais, nos livros didáticos, a história do descobrimento do Brasil é narrado por um fato histórico e precioso, porém a realidade mascarada por discursos da branquitude não apontam o massacre sangrento, não apenas os indígenas, mais de milhões de africanos escravizados tratados como irracionais. Sobre esta problemática, Simone de Beauvoir exclama: "o mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles" e esta situação deve ser além de tudo pela falta de debate escassez da exposição ao tema.
Portanto, o governo, órgão responsável pela ordem direcionamento dos direitos, deve agir para que os desafios da valorização da eram africana diminuam. Sendo assim, Será preciso fazer campanhas nas comunidades, escolas e centros culturais conscientizando as pessoas sobre tal problemática, usando o meios televisivos, rádios e outdoor para que aumente a informação e os indivíduos comecem a falar sobre o assunto. Sendo assim, a sociedade sairia da mentalidade desequilibrada do "Abaporu" e iria para uma mentalidade equilibrada em todo o corpo social.