"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer." A frase de Geraldo Vandré retrata, de maneira atemporal, a urgência da desvalorização à herança africana, e mostra-nos a necessidade de fazer a mudança na atualidade. Logo, para ser realizada essa mudança, é preciso atentar-se ao problema, para que assim ocorra o desenvolvimento do país.

Sob esse viés, Hannah Arendt afirma que, " A cidadania é o direito a ter direitos", e mostra, de maneira explícita, que todos tem o direito de exercer o que deseja, como por exemplo, a cultura e religião. Por conseguinte, a herança africana no país ainda sofre preconceitos que estão enraizados na sociedade desde a época da escravização, porque foi através dela que os africanos foram retirados do seu país de origem. Nesse sentido, é válido ressaltar a importância da herança africana para o seu povo, pois com isso estaram mais próximos de seu país e dos seus antepassados.

Outrossim, o filósofo contratualista, Thomas Hobbes afirma que, é dever do Estado o bem-estar da nação, através disso,o Estado deve manter esse direito do povo cada vez mais presente na sociedade. Ademais, o bem-estar da nação envolve a prática de sua herança cultural, contudo o povo africano sofre diariamente discriminações e racismo, e encontram-se segregados do país onde vivem, por causa das mazelas do passado, que fez o país tornar-se uma sociedade preconceituosa. Com isso, deve-se ser dado o devido respeito as diferentes heranças culturais, visto que o Brasil é um país multicultural.

Portanto, é necessária a visibilidade da problemática na atualidade. Diante disso, cabe ao governo a criação de campanhas publicitárias de apoio as heranças culturais no país. Além disso, as redes sociais devem publicar essas campanhas, para que assim mais pessoas consigam se informar. Por fim, escolas devem ensinar crianças e adolescentes a história dos povos que fizeram do país o que ele é hoje, para que assim o Brasil torne-se mais igualitário e democrático.