De início, é imprescindível ressaltar a desassistência do poder público como fator agravante da desvalorização da herança negra no Brasil. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) assegura que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Contudo, o governo permanece omisso na efetivação desse princípio, devido à escassez de investimentos em políticas públicas que valorizem a cultura e a história afro-brasileira. O que perpetua a marginalização e a invisibilidade social desse patrimônio. Logo, sendo o Estado promotor do bem-estar social, como defendeu o filósofo americano Rawls, é inconcebível relegar o racismo a segundo plano.
Ademais, é imprescindível destacar o racismo estrutural como um fator central na desvalorização do legado africano no Brasil. Esse tipo de racismo tem suas raízes profundas na história da colinização e escravidão. Conforme observa Gilberto Freyre em sua obra “Casa Grande e Senzala”, a frase destaca, como a sociedade brasileira foi moldada por uma intensa mistura de raças e culturas, na qual a casa-grande simboliza o poder e a denominação da elite branca, enquanto a senzala representa a opressão e a exploração da população negra. O racismo estrutural é, portanto,um legado histórico que ainda existe e continua a ser um problema na sociedade contemporânea. Assim, corrigir essa dinâmica é combater efetivamente essa realidade injusta e promover uma sociedade mais humanizada.
Portanto, o Governo Federal, responsável por organizar o funcionamento do Estado, deve investir em políticas públicas que promovam a inclusão e igualdade racial, por meio de programas, eventos além de palestras para criar uma sociedade mais igualitária, onde todos tenham as mesmas oportunidades, além disso, deve integrar a história e a cultura afro-brasileira no currículo escolar em todos os níveis de ensino, visando promover o reconhecimento e o enaltecimento das contribuições africanas para a identidade nacional e assim, contribuindo para a desconstrução de estigmas e preconceitos. Dessa forma, o Brasil estaria mais próximo de alcançar o pensamento delineado por Darcy Ribeiro.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
Na Competência 1, há erros como "colinização" (correto é "colonização") e falta de espaço após a vírgula em "portanto,um". Para melhorar, revise a ortografia e pontuação. Na Competência 4, faltaram conectivos para melhor fluidez entre algumas ideias. Por exemplo, no parágrafo sobre racismo estrutural, poderia ser usado um conectivo como "além disso" para conectar os argumentos. A proposta de intervenção está completa mas carece de detalhamento nos elementos apresentados.
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