Em seu livro "Sociedade do espetáculo", guy debord critica toda e qualquer tipo de ação coercitiva que conduz o homem à passividade e a aceitação dos valores pré-estabelecidos em sociedade. Desse modo, para o escritor francês, grande parte do corpo círico é vítima da manipulação da grande mídia a qual, por meio de imagens, levam os indivíduos afastarem-se de sua realidade, tornando-se indiferentes a ela e buscando refugiar-se em zonas de conforto. À luz disso é oportuna afirmar que grande parte dos cidadãos brasileiros que vem refletidas do conceito debordidiano, posto sua contemplação passiva das problemáticas que afetam o Brasil, dentre as quais estão os desafios para valorização da herança africana. Dessa forma, essa conjuntura deletéria é retroalimentada pela falha abordagem escolar diante da necessárias construções e sujeitos mentalmente autônomos e resoludos, bem como pela insatisfatórios execução governamental de dispositivos jurídicos que visam erradicação desse estorvo.
Com efeito, conforme Pierry Bordieau "aquilo que foi criado para se tornar instrumentos de democracia direta não deve ser convertida em mecanismo de opressão simbólica".Nessa Perspectiva é possível afirmar que grande parte das instâncias de ensino brasileiro encontra-se em posição antagônica a isso, haja Vista que uma considerável parcela da população não possui a capacidade necessária para discutir ou alterar uma circunstância tão sensível quanto esta, pois muitas escolas ainda utilizam currículos desatualizados que não incluem informações relevantes sobre os obstáculos para a valorização do legado de crenças afro-brasileiros no país. Portanto, isso limita a conscientização e a compreensão das urgências dessas questões tanto para alunos quanto para a população em si. Consequentemente, o agravamento dos impasse para o reconhecimento dos costumes africanos na nação demanda que os discentes estejam adequadamente preparados para lidar com os desafios enfrentados por eles. No entanto os programas educacionais obsoletos falham em promover ferramentas necessárias para tal equipamento.
Além disso, Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito de "instituição zumbi" segundo qual algumas entidades dentre elas o Estado, perderam sua função social, visto que não corresponde aos anseios dos que delas necessitam. Nesse sentido, a insólita ação do poder público brasileiro infelizmente válida essa afirmação, posto a débil fiscalização do cumprimento do Artigo 5, que preconiza igualdade á todos perante a lei. Assim sendo,em c
Virtude dessa forte inércia governamental, observam-se a perpetuação e o agravamento das barreiras para a valorização das tradições africanas no território brasileiro e, Por conseguinte da grande lacuna nas leis e de habilidades necessárias para desenvolver gerenciar esse mecanismo de forma ética e segura.
Logo faz imperiosa plena reversão dos resultados para o conhecimento do costumes africanos no Brasil, para isso cabe ao Ministério da Educação, entidade Federativa articulada durante o governo de Getúlio Vargas, em uníssono as escolas públicas e privadas, integrar o ensino sobre a cultura afro-brasileira em seus currículos, mediante a rígida observância dos preceitos estabelecidos pela Carta Magna, com afã de tornar as escolas do país, assim como os brasileiros atores sociais engajados. Paralelamente, cabe ao Ministério da cultura, unidade de Poder Executivo Federal que Visa conferir estabilidade ao âmbito em pauta, em sinergia com os governos estaduais e municipais, desenvolver e implementar políticas públicas para a proteção de todos, por intermédio de sólidas políticas públicas de governança, calcada nos direitos humanos e nos valores Democráticos, com escopo de ofertar conhecimento a todos, como propõe a carta cidadã. Dessarte se houver estabelecimento dessas medidas, o Brasil não mais assemelhará à sociedade do espetáculo, criticada por guy debord em seu manuscrito.