Primeiramente, cabe analisar a cultura arraigada acerta do racismo estrutural. Nesse sentido, o autor John Locke, em sua obra "Ensaio acerca do entendimento", defende que as pessoas são como uma "tábula rasa", moldadas mediante hábitos sociais. Sob essa ótica, depreende-se que o descaso populacional sobre a herança africana é provida de fatores históricos, os quais foram perpetuados até a contemporaneidade, uma vez que a escravatura africana já foi predominante na antiguidade. Dessa forma, nota-se a relação do racismo enraizado com a desvalorização da cultura africana, por exemplo, na falta de aquisição de artesanatos africanos predominantes em centros históricos brasileiros. Assim, a herança africana é invisibilizada, não havendo a sua devida atenção.
Ademais, cabe citar o descaso governamental no que tange a herança africana. Nessa perspectiva, tal como explica o educador Paulo Freire, o sistema de ensino brasileiro é majoritariamente bancário, não visando estimular o olhar crítico dos estudantes em pautas sociais. Dado isso, o ensino brasileiro não viabiliza conhecimento aprimorado sobre o legado de povos africanos, haja vista que a estereotipia estrutural os trata como inferiores devido às exiguas condições econômicas em vários países africanos. Dessa forma, o ofício escolar carece de ações estatais e políticas públicas que viabilizem conscientizar a população sobre o legado africano, o que contribui para a sua banalização social.
Fica claro, portanto, que é um dever estatal e escolar elaborar o reconhecimento da cultura africana no Brasil. Dessa maneira, o Ministério da Educação - órgão responsável por promover políticas educacionais - deverá trabalhar em artigos sobre o legado africano, os quais serão publicados nas redes sociais do órgão e trabalhados nas salas de aula. Essa ação será feita por meio de entrevistas com africanos nativos e terá como finalidade incluir socialmente povos africanos e sua cultura, visando dissipar o preconceito imposto pela época da escravatura. Desse jeito, a Constituição será dignificada, assim como a população africana.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
A redação apresenta alguns erros gramaticais, como "acerta" em vez de "acerca" e "provida" em vez de "provido". Sugere-se reescrever para corrigir esses erros. Na competência três, a argumentação poderia ser mais aprofundada, especialmente ao discutir a influência do racismo estrutural. Quanto à coesão, o uso de conectivos pode ser melhorado para garantir uma transição mais fluida entre as ideias. A proposta de intervenção está bem detalhada e articulada com o texto.
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