São Tomás de Aquino, frade católico ,defendeu que todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância. Porém, a questão da desvalorização da herança africana contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil, esse grupo é vítima de discriminação constante. Nessa perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, em virtude da negligência governamental e da falta de debates.
Convém ressaltar, a princípio, que a escassez da estrutura pública é fato determinante desta adversidade. Nesse sentido, Abraham Lincoln, sempre reforçou a ideia de que a política é serva do povo e não o contrário. Visto que, em relação aos povos africanos que sofrem por não terem como expressar seus conhecimentos, como exemplo trança nago, antigamente usada para não esquecer o caminho da volta, o que se percebe é justamente o pensamento oposto ao que Lincoln defende, pois não há metas públicas que atuem na consientização para a valorização cultural da herança deixada. Dessa forma, por causa de um governo negligênte em suas funções, esse segmento demográfico é segregados, ficando assim às margens da sociedade por não terem reconhecimento nacional.
Outro ponto, é o silenciamento social. Em consonância com isso, o filósofo Foucault defende que, na sociedade pós moderna, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Sob esse viés, nota-se uma lacuna argumentativa, em relação a desvalorização do trabalho realizados para a cultivação, principalmente nas escolas, onde o números alcançados pela temática seria maior, e a busca pela valorização culturais também, por exemplo, o respeito e o direito social. Alem disso, debater amplamente esse tema almentaria a chance de atuação nele.
Portanto medidas precisam ser tomadas. A esse respeito, é preciso que as prefeituras, em parceria com as escolas, promova rodas de rodas de conversa e debates no ambiente escolar, no período extraclasses, contando com a parceria de professores e especialistas no assunto. Esse assunto não devem se limitar aos alunos, mas sim ser abertos a comunidade, a fim de que mais pessoas entendam que marginaliza os povos africanos é crime. E se tornam cidadãos conscientes na busca para aflorar os conhecimentos.