A constituição federal de 1988, assegura em seu artigo 5º que todo cidadão é igual perante a lei. Entretanto, quando se observa deficiência de medidas para a valorização africana no Brasil, verifica-se que esse preceito é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve não só devido à omissão governamental mas também a influência midiática.
Em primeiro plano, é importante ressaltar a ausência de medidas governamentais que auxiliam na valorização africana. Sobre a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, "todos os indivíduos são dignos e têm a mesma importância, além dos direitos e deveres que devem ser garantido pelo Estado". Nesse viés, o governo tem sido negligente com a herança africana no país, uma vez que, a falta de formulação de diretrizes para a promoção do legado, causa a invisibilidade da Cultura africana presente no Brasil e consequentemente acabam perdendo os costumes e tradições.
Além disso, é preciso destacar que a omissão midiática intensifica o problema. Segundo Steve Jobs " a tecnologia move o mundo". Embora essa visão seja positivista nas redes sociais e da tecnologia, essa ideia não está se concretizando no Brasil, visto que a mídia tem falhado em dar visibilidade a valorização da herança africana, em vez disso, prioriza conteúdos que geram retorno financeiro com a propaganda de estimular o consumo, gerando consequentemente a falta de informações necessária para prover da valorização.
Portanto, é necessário que essa situação seja dissolvida. Para isso o poder legislativo órgão responsável por criar leis, deve formular diretrizes, por meio de criação de leis, com o objetivo de dar voz a esse grupo social. Dessa maneira, com a conjuntura de tais ações, os brasileiros verão o direito garantido pela constituição como uma realidade.