De acordo com a Constituição Federal, promulgada em 1988, todo cidadão deve ter acesso a sua cultura e suas heranças históricas. Entretanto, devido aos desafios enfrentados para a valorização da cultura africana, esse cenário não é visível no Brasil. Pode-se ver que a pouca visibilidade do assunto por parte do Estado juntamente com a falta de debate nas mídias sociais, contribuem para que essa problemática cresça em grande escala no país.
Para o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da sociedade. Tendo em vista que, grande parte da população brasileira tem suas raízes de povos africanos, é de suma importância que a valorização de suas heranças culturais e religiosas, tal como seus costumes, sejam pregados com mais frequência. Sendo assim, para obter o bem-estar social mais amplo, é necessária a mudança da postura estatal.
Os debates, importantes para a conscientização, também demonstram escassez. Visto que, a falta desse agente é enorme nos veículos de comunicação, nota-se a dificuldade do povo em entender, transmitir e aceitar os conceitos que envolvem o tema.
Logo, é necessário que ações governamentais, que integrem o povo de forma ativa, como feiras com produtos e exposições culturais e palestras com profissionais que respondam com eficiência as dúvidas dos ouvintes. Nas mídias, é indispensável o posicionamento de grandes figuras públicas. Com o engajamento gerado pelos meios de comunicação e apoio do Governo, disponibilizando verba, será possível exercer com excelência essas ações. Sabendo disso, poderá ser observada uma mudança de pensamentos da comunidade. Desse modo, o que a Constituição Federal diz acerca do assunto será cumprido no meio social.