Diante desse cenário, é fulcral pontuar que o problema deriva da baixa atuação governamental no que concerne a criação de políticas para ressaltar a história africana além da narrativa colonialista. Nesse sentido, o pensador Thomas Hobbes propõe que o Estado deve assegurar o bem-estar da população. Essa garantia, entretanto, é deturpada no âmbito nacional, uma vez que o Governo não apresenta interesse em desmentir as representações estereotipadas do povo africano, o que apaga da memória a cultura afro-brasileira e contribui para a fossilização do seu folclore e das grandes personalidades negras que viveram no Brasil. Logo, é fundamental a mudança de postura governamental de forma urgente.
Ademais, é crucial ressaltar que a falta de debates intensifica a conduta racista da população, impulsionadora da banalização do esquecimento da herança africana no Brasil. Desse modo, Skinner, em sua Teoria Behaviorista, explica que o comportamento de todo ser é condicionado pelo ambiente em que o mesmo vive. Sendo assim, o contexto social, sem discussões e provocações sobre o tema, vê-se indiferente perante ao assunto e retroalimenta a perspectiva branca e redundante sobre o legado da negritude no país. Dessa maneira, percebe-se a necessidade de incentivo a debates amplos e contínuos para reverter esse cenário.
Portanto, torna-se essencial mitigar os desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Assim, compete ao Ministério da cidadania, responsável por assegurar o bem-estar social, tanto instaurar, em parceria com o Ministério da Educação, mecanismos que garantam a disciplina de antropologia nacional obrigatória nas escolas à partir de uma perspectiva mais ampla, quanto promover discussões contínuas e inclusivas sobre o tema para a população. Essas ações estratégicas, executadas por políticas públicas, pretendem incentivar uma nova visão para a importância histórica dos afro-descendentes no país. Logo, espera-se que a memória ancestral do povo africano seja preservada no Brasil e que a sociedade brasileira caminhe para um futuro muito menos racista.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
1. Erros gramaticais incluem "à partir" (correto seria "a partir") e uso indevido de vírgula em "tanto o desinteresse governamental, como também a falta". Sugiro reescrever para "tanto o desinteresse governamental quanto a falta".
2. A coesão pode ser melhorada conectando ideias com mais clareza, por exemplo, substituindo “desse modo” por “além disso”.
3. A proposta de intervenção é completa, mas faltou detalhamento nos elementos; poderia incluir exemplos práticos de ações específicas ou cronogramas para maior clareza.
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