Primordialmente, é válido afirmar que um dos elementos responsáveis pela ocorrência e pela manutenção dessa inercial problemática na atualidade é a falta de discussão sobre tal temática no ambiente escolar. Acerca disso, o filósofo francês Pierre Bourdieu explica essa situação em sua obra "Violência Simbólica", em que alega que, na sociedade em vigor, certos saberes são mais valorizados quando comparados a outros. Dessa forma, seguindo a linha de pensamento de Bourdieu, quando as escolas brasileiras realizam somente o ensino clássico e tradicional da história geral e da história do Brasil sem incluir as contribuições sociais e culturais dos povos africanos, tais elementos perdem espaço e relevância não só nas salas de aula, mas também em toda a sociedade.
Ademais, faz-se mister, ainda, salientar que, como consequência desse triste cenário, tem-se a continuidade e a persistência de problemas socioculturais, como o racismo estrutural, o que pode ocasionar na marginalização dos povos negros. A respeito disso, Simone de Beauvoir explica essa situação através do conceito de "Invisibilidade Social", em que afirma que a execução de atos discriminatórios leva os indivíduos a um processo de exclusão e de apagamento, uma vez que, ao sofrerem atos racistas, tais sujeitos são privados de boas oportunidades de emprego, do acesso à educação e à saúde. Sendo assim, para que haja a existência de uma sociedade justa e igualitária no futuro, é preciso dar visibilidade às heranças africanas no Brasil no presente.
Portanto, mediante aos fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível uma ação do Ministério da Educação, que deve, por meio de uma Emenda Constitucional, instituir o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira no currículo das escolas e das universidades públicas e privadas, com o intuito de se valorizar a influência de tais povos na formação da identidade brasileira. Por intermédio dessas ações, espera-se resolver esses desafios e, assim, alcançar os planos e a Utopia de More.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
O texto apresenta excelente domínio da norma-padrão, com argumentos bem desenvolvidos e embasados em teorias de autores renomados. No entanto, a coesão poderia ser aprimorada com a inclusão de mais conectivos para melhorar o fluxo entre algumas ideias. Na proposta de intervenção, apesar dos quatro elementos estarem presentes (agente, ação, meio e finalidade), falta detalhamento sobre como a Emenda Constitucional será implementada. Sugiro especificar etapas ou responsáveis pela execução da medida.
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