Na obra cinematográfica "Pantera Negra", da Marvel, é notório uma sociedade utópica, em que a cultura africana era expressada e admirada, sem barreiras discriminatórias. Este cenário não condiz com a realidade brasileira, visto que a história brasileira é marcada pela repreensão desses povos, no período escravocrata e no movimento eugenia, assim, a sociedade brasileira é ensinada a ver tais costumes e tradições com aversão.
A princípio, a comunidade africana era reprimida socialmente, religiosamente, politicamente e culturalmente pelos patrões europeus, atualmente, esta situação é continuada, visto que o racismo está presente no Brasil, assim, impedindo a visibilidade das tradições dos ancestrais, tanto que há, na história brasileira, movimentos de embraquecimento social, como a eugenia, que contou com muitos apoiadores escritores, como o Maurício de Souza.
Ademais, estes movimentos são as consequências deste preconceito contra negros, mostrando que esta desvalorização vem seguindo o Brasil há décadas. Desse modo, a negligência governamental faz-se presente, visto que a falta de educação da história africana e cultural é relevado, trazendo consequências a mais para este problema.
Portanto, para que a sociedade brasileira valorize a herança trazida da África, é necessário o incentivo cultural em escolas públicas e privadas, desenvolvidos pelo Ministério da Cultura e da Educação, por meio de campanhas, visitas aos museus e debates visando a progressão da sociedade. Além disso, a população deve apreciar isto e incentivar seus filhos e futuros cidadãos a entender e preservar. Para garantirmos uma sociedade igualitária e cultural, é necessário educação e acesso à museus, registros e conhecimentos.