Em 1888 houve a declaração da Lei Áurea que declarava que todos os escravizados eram livres, porém, não havia uma tentativa de incluí-los socialmente. Essa situação se estende até os dias de hoje, o que invisibiliza e dificulta a valorização da cultura africana.
Diante disso, os desafios para a afeição da sociedade africana está intimamente relacionada com o apagamento das mesmas. Nesse sentido, a obra cinematográfica Tarzan apresenta analogias que não somente ignora a cultura africana mas também perpetua a ideia de que os europeus são superiores a eles. Tal obra evidencia a influência da visão eurocêntrica no mundo, visto que o filme aliena as pessoas com ideias preconceituosas o que diminui o número de praticantes das culturas africanas e, além disso, hostiliza-os, o que, consequentemente, afeta negativamente a valorização da cultura africana. Assim, é visto a influência da Europa nos desafios da valorização da cultura africana.
Diante desse cenário, a ocultação dessa cultura também pode ser relacionada com a religiosidade. No minifilme Do seu lado, conta-se a história de uma idosa católica que tem problemas com sua vizinha por ser da Umbanda. Nessas condições, a prática demonstra como os ideais religiosos contribuem para a desvalorização da cultura africana visto que mantém as pessoas com a mente fechada, o que causa a desconformidade de práticas diferentes da própria. Isso, consequentemente, invisibiliza as culturas africanas.
Portanto, o apagamento das culturas africanas se deve a influência das mídias europeias e da mentalidade dos religiosos. Diante disso, as mídias do cinema e a igreja devem conscientizar as pessoas por meio da divulgação do conhecimento das culturas. Tal medida consiste em facilitar a aceitação e conhecimento sobre a cultura africana. Desse modo, a inclusão social dos africanos se vê possível.