Diante desse cenário, é imprescindível ressaltar a precária formação sociocultural como um grande empecilho para a questão citada. Sob essa óptica, o documentário "Ecos da escravidão" retrata como a colonização foi um pilar para o processo de aculturação para com os africanos trazidos para o Brasil, os quais tiveram sua cultura deixada de lado e sofreram uma marginalização cultural. Ademais, a desvalorização da herança dos povos africanos no âmbito escolar, com a disparidade de temas como estes não serem tratados com a mesma igualdade e importância que temas conteudistas, fomenta o descaso e o preconceito com a cultura africana. Logo, há um aumento significativo do preconceito enraizado com a manifestação cultural de outrem.
Nesse viés, a inoperância do Poder Público mostra-se como outro fator agravante para a situação discorrida. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem estar da população e atenuar as mazelas sociais. No entanto, a inoperância apresentada pelo Governo continua, com a escassez de investimentos no meio cultural e a falta de reconhecimento destes povos, o que, infelizmente, acaba ocasionando no empobrecimento sociocultural, visto que, pela falta de recursos adequados, essa expressão cultural ganha uma invisibilidade grotesca no meio social. Como efeito, enquanto persistir o descaso público, o preconceito cultural continuará a crescer.
Diante dos fatos supracitados, o Estado, agente regulador da comunidade, deve mobilizar a iniciativa privada, por meio de investimentos e de incentivos fiscais direcionados à preservação da herança africana, bem como a exposição de campanhas voltadas para este público, a fim de promover a diversidade cultural. Simultaneamente, é fundamental que a escola oriente e eduque os alunos, desde pequenos, por intermédio de palestras - ministradas por profissionais qualificados -, de atividades lúdicas, de diálogos e de exemplos, que expliquem a importância de uma herança cultural, com o intuito de formar cidadãos competentes e respeitosos. Assim, os direitos à dignidade e à igualdade, previstos na Constituição de 1988, poderão ser efetivados.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
A redação apresenta alguns erros gramaticais, como "ocasionando no empobrecimento sociocultural", onde o correto seria "ocasionando o empobrecimento". Além disso, a expressão "com a disparidade de temas como estes não serem tratados" poderia ser reescrita para melhorar a clareza, por exemplo, "com a desigualdade na abordagem desses temas". O uso de conectivos é adequado, mas pode ser aprimorado para garantir uma progressão mais fluida das ideias. A proposta de intervenção é completa e bem detalhada.
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