Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual a sociedade padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que autor prega, uma vez que os desafios para a valorização da herança africana no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário oposto é fruto tanto da inoperância estatal quanto da desigualdade estrutural. Diante disso, é fundamental a discussão desses aspectos.

Sobretudo, é crucial pontuar que a falta de inclusão da herança africana nas escolas deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que se concentre na criação de mecanismos que coibam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, a história afro-brasileira nas escolas é reduzida e nem todos possuem o acesso necessário à esse assunto. Dessa forma, é urgente que a postura do estado seja reformulada.

Ademais, é importante ressaltar a desigualdade estrutural como promotor do problema. Na citação de George Orwell, 'todos são iguais, mas alguns são mais que os outros', reforça a ideia de que embora todos teoricamente tenham os mesmos direitos e oportunidades, na realidade, a valorização da cultura africana enfrenta obstáculos devido à sociedade que privilegia determinados grupos e continua subestimando e distorcendo a herança africana. Assim, fica claro que é fundamental superar a adversidade que se apresentou.

Portanto, as autoridades do governo, por meio de campanhas públicas e a divulgação da mídia, deve auxiliar na inclusão da cultura africana nas escolas e na criação de normas e leis, com o intuito de combater aos desafios para a valorização da herança africana no Brasil. Dessa forma, a sociedade ficará mais próxima da realidade apresentada em "Utopia".