A colonização do Brasil tem como uma das principais características a Escravidão sendo algo desumano por proibir a prática de costumes e crenças dos escravizados. Ademais, na contemporaneidade, mesmo após a Lei Áurea, a valorização dos costumes africanos no país ainda é um desafio visto que é pouco discutido. Isso decorre principalmente da falta de engajamento social, mas também do preconceito.
Em uma primeira análise, vale destacar que a nação deveria levar com maior atenção a valorização dessa herança, uma vez que a maior parte do povo brasileiro descende de africanos. Ademais segundo Nicolau Maquiavel ," O Estado tem como objetivo a manutenção do poder e não a promoção do bem comum", o pensamento de Maquiavel reforça ainda mais a ideia de que o Estado não tem como foco caldas sociais como essa, o que em junção a falta de interesse da população torna-se preocupante que o tema se apague com o tempo.
Ademais a marginalização das crenças africanas também é algo relevante e comum. Em virtude disso Hanna Atender em sua teoria "banalidade do mal" sustenta que a população se cala perante certos assuntos problemáticos, oque acaba por banalizar à ofensas contra praticantes da cultura afro-descendentes, por exemplo a umbanda e o candomblé que são uma das religiões mais perseguidas do país. Nisso percebe-se que a opressão ainda é presente na pátria.
Faz-se portanto, necessário uma intervenção. O governo por meio do Ministério da Educação deve promover as herança africanas em escolas por meio de palestras, afim de preparar futuros adultos conscientização. Nisso os indivíduos também devem se concientizar e apoiarem a causa. Assim essa hereditariedade vai se manter e chegar a gerações futuras.