A princípio, é fundamental destacar a desassistência do poder público frente à problemática em questão. Diante desse cenário, segundo o filósofo alemão Friedrich Hegel, o Estado é o pilar inicial de uma nação, isto é, constitui ao meio correferido à atenuação das mazelas sociais. No entanto, o Governo permanece ineficaz, no tocante à desvalorização das escolas, devido à sua evasão, fruto da falta de investimentos no setor educativo, no que consiste a disponibilização de materiais para realização de aulas de matérias optativas que engajem o aluno na interdisciplinariedade de forma inovadora e didática. Além disso, também é fruto da falta de criação de matérias de itinerário formativo com base na escolha dos estudantes para sua formação acadêmica. Desse modo, fazem-se necessárias ações para à efetivação prática da teoria de Hegel.
Ademais, vale ressaltar a banalização da valorização escolar como promotora do problema vigente. Partindo desse pressuposto, segundo a filósofa Hannah Arendt, em virtude de um processo de massificação ao qual foram submetidos, os indivíduos foram moldados a naturalizar as mazelas circundantes. Sob essa ótica, a naturalização leva ao mau funcionamento do conjunto, visto que o processo de negligência advém do pouco debate nas mídias quanto ao desinteresse dos estudantes pelo processo formador e educativo das escolas - que cumpre papel significativo na criação do cidadão – causado pelo imediatismo de resultados financeiros que outros meios trazem. Dessa maneira, torna-se premente analisar esses aspectos, a fim de combater o processo exposto por Arendt.
Portanto, medidas exequíveis são essenciais para conter o avanço desse pernicioso quadro. Dessarte, com o intuito de mitigar a desvalorização das escolas, cabe ao Ministério da educação – agente promotor do ensino e educação no Brasil – a criação de matérias optativas dentro da grade curricular de acordo com a formação acadêmica desejada do estudante por meio das próprias escolas, além da disponibilização de verbas para as escolas e colégios para a criação de espaços laborais voltados à implementação dessas matérias, através do tribunal de contas da união, a fim de promover a valorização e o respeito ao ambiente escolar. Dessa forma a educação transformadora de Freire deixará de existir somente no papel.
-
C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
-
C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
-
C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
-
C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula de forma mediana as partes do texto com inadequações ou alguns desvios e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
-
C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros detectados: (1) Norma padrão: uso de “se tornam possíveis”/“fomento” confusos, vírgulas mal posicionadas e repetição de termos (ex.: “a falta de valorização … impede sua fomentação”). Sugestão: substituir por: “essa transformação é possível quando a valorização das escolas viabiliza práticas formativas.” (2) Coerência/texto: falas de Freire, Hegel e Arendt bem citadas, mas o desenvolvimento é pouco organizado e há anacolutos; conectivos ausentes em partes. Sugestão: usar conectivos: ademais, entretanto, portanto, assim, por isso, para introduzir, comparar e concluir. (3) Proposta de intervenção: há quatro elementos, porém pouco detalhados; inclua agente, ação específica, meio (recursos/estruturas) e finalidade com metas mensuráveis. Ex.: Ministério da Educação — instituir currículo flexível com matérias optativas vinculadas à formação do estudante, com financiamento específico e prazo de implementação, visando elevar valorização escolar.
Para receber uma correção mais robusta e completa, com comentários detalhados, ative o Selo de Apoiador clicando em Desbloquear (acima), ou conquiste o Selo de Prioritário interagindo com outros usuários.