O episódio "Escravidão" do canal "porta dos fundos" apresentado no YouTube, retrata a apresentação de costumes do povo africano antes de serem trazidos para o Brasil e serem escravizados. De forma análoga, observa-se uma diversidade da herança da cultura africana no cotidiano contemporânea em território nacional e um desafio para a valorização dessas heranças africanas no Brasil em decorrência da negligência governamental.
Sob essa perspectiva, vê-se uma diversificação e apropriações culturais da África no Brasil deixados ao decorrer da história. Nesse sentido, o filósofo Aldous Huxley defende o acesso à cultura para toda a população como direito constitucional que todos podem usufruir, apreciar e propagar. Assim, as ideias de Huxley ajudaram na propagação das culturas locais, o que também ajuda diretamente nas culturas africanas no país.
Outrossim, a negligência governamental continua sendo um empecilho para uma promoção na valorização da herança cultural africana no Brasil atualmente. Nessa perspectiva, a obra literária "Cidadãos de papel" do sociólogo Gilberto Dimenstien retrata a ineficácia do Governo em não conceder os devidos direitos dos cidadãos brasileiros, vulnerabilizando a sociedade. Logo, nota-se que essa negligência dificulta a visibilidade da cultura da África no país.
Tendo em vista os argumentos supracitados, fatos devem ser analisados e medidas precisam ser tomadas a fim de erradicar esse problema. Portanto, o Ministério da Cultura com o apoio da mídia devem visibilizar a cultura africana no país, por meio de demonstrações artísticas nas ruas, escolas e redes sociais referentes à herança histórica da África. Por fim, o objetivo desse processo é uma sociedade que valoriza e enfatiza o patrimônio cultural africano em território nacional e, assim, cenas de demonstração de culturas e costumes da África como a apresentada no episódio "Escravidão" do canal "porta dos fundos" sejam mais recorrentes.